sexta-feira, 23 de março de 2007

OSKS entrevista Ronaldo Alves

Na ultima sexta- feira a equipe skate solidário esteve em visita em um secret point, uma pista particular onde o dono recebe constantemente amigos e convidados. Nós da OSKS temos a satisfação de poder trazer a publico o que podemos dizer: um verdadeiro caso de amor pelo skate, esporte que vem mexendo com a cabeça de muita gente a anos. Mostraremos agora entrevista feita com Ronaldo Alves e queremos mostrar nosso agradecimento por termos sido tão bem recebido por ele sua esposa e filhos. Espero que todos gostem e fiquem sabendo que ainda tem mais, aguardem. Confira a entrevista:

Qual seu primeiro contato com Skate?

Meu primeiro contato com o Skate foi em 1985, trabalhava como office-boy de uma empresa e quando saia para fazer alguns serviços sempre passava em frente a uma loja chamada Terrysol, que vendia artigos tanto para surf
quanto para skate, mas o skate sempre me chamou mais a atenção, depois de alguns meses já estava com meu skate montado.

Onde você começou a andar de skate?

Comecei a andar de skate nas ruas de São João Clímaco, em 1987 minha família mudou-se para o bairro da Aclimação. O Skate na Aclimação era levado mais a sério e pude evoluir tanto na parte técnica quanto na parte comercial do skate.

Como foi os anos 80 para o skate?

Foi muito difícil, não havia pistas como hoje em dia, tudo era mais complicado. O skate na década de 80 foi muito marginal, não tínhamos peças de qualidade, não haviam empresas sérias para patrocínios, não havia apoio nem mesmo da família, como no meu caso.

Qual sua avaliação do skate atualmente?

O skate evoluiu muito nesses últimos anos no mundo inteiro, mas o Brasil, com a população que tem, deveria ter muito mais profissionais do skate. Se você colocar na ponta do lápis, são poucos que têm um bom patrocínio; há muitos caras por aí que andam muito, mas não têm apoio de ninguém.

O que o skate representa para você?

O skate é muito mais que simplesmente andar. Com ele aprendi a gostar de arte, principalmente das estampas dos anos 80, era tudo muito detalhado, cada desenho maravilhoso, o som também tem muito a ver com skate. Sempre curtindo muito punk rock com seu estilo único de se vestir e de viver.Quando ando de skate, consigo esquecer todos meus problemas. É uma terapia, um estilo de vida!

O que você gosta de ouvir quando anda de skate?

Bandas como Ramones, Sex Pistols, Devo, Black Flag, The Faction etc.

Fale sobre sua pista...

Eu nunca havia feito um projeto para uma pista. Quando surgiu a oportunidade de construir minha pista particular, foi tudo muito rápido, como a construção da minha casa estava no fim, minha esposa queria um quintal com muitas plantas, aí tive a idéia de construir a pista. O difícil foi convencê-la, mas com muita insistência, ela acabou topando.

Quando teve a idéia de colecionar skates?

Nunca tive a intenção de ter uma coleção de skates, foi meio que natural.Como tenho muitos contatos com pessoas ligadas ao skate, sempre surgia a oportunidade de possíveis trocas ou compras de peças. Hoje sim, eu vejo como uma coleção, tudo que tenho faz parte de diferentes fases do skate. Posso assim passar tudo isso para meu filho, um dia.

Você tem alguma atividade hoje com skate?

Tenho um site www.rattrapskt.com , é lá que coloco as fotos de amigos que andam de skate na minha pista. Tem também uma parte comercial com algumas peças importadas e também usadas para venda, algumas curiosidades e dicas para quem quer ter seu skate sempre atualizado.

Agradecimentos e abraços?

A toda minha família.
Minha esposa Glaicy
Minha filha Fernanda
e meu filho Ronaldo
Um grande abraço para todos meus amigos!

Em especial agradeço ao Diorandi que sempre acreditou no projeto da RATTRAP!

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